Comitê Popular das Águas CE/RN realizou oficina de comunicação popular com jovens do campo

Filed in Notícias by on 29 de novembro de 2016 0 Comments

Oficina de Comunicação No último fim de semana (26 e 27 de novembro), o Comitê Popular das Águas CE/RN realizou uma oficina de comunicação popular na sede do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi – STTR. Participaram mais de 30 jovens de comunidades de Potiretama, estado do Ceará – articulados pela Cáritas Diocesana de Limoeiro do Norte – e da Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte, mobilizados pelo STTR.

O Comitê Popular das Águas foi criado em 2016 na perspectiva de articular as ações em defesas do direito à água no Ceará e no Rio Grande do Norte, sobretudo aquelas relacionadas ao território da Chapada do Apodi – localizada na divisa entre os dois estados. Essa região tem sofrido violações de direitos decorrentes da expansão dos perímetros irrigados, bem como do avanço do agronegócio. Nesse sentido, comunidades camponesas, sindicatos, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, pesquisadores e grupos de pesquisa de várias universidades do Ceará e do Rio Grande do Norte vêm denunciando essas violações, mas também realizando pesquisas e propondo ações de intervenção sobre a problemática.

Como forma de visibilizar e pautar o tema da água, o Comitê criou uma comissão de comunicação que propôs a realização da oficina de comunicação popular na perspectiva de fortalecer a incidência e a participação da juventude em suas ações. Assim, coube ao Núcleo Tramas da Universidade Federal do Ceará (UFC) – enquanto membro desse coletivo – contribuir com a facilitação dos debates sobre comunicação e direitos, comunicação para mobilização social e a comunicação em rede. Além disso, foram realizadas oficinas temáticas sobre audiovisual, rádio-teatro e relatoria gráfica que foram facilitadas por membros do Núcleo Tramas e do coletivo de audiovisual 202b. As oficinas mostraram-se fundamentais para que os jovens exercitassem os conhecimentos e produzissem materiais de comunicação para as lutas em torno do direito à água. Ao final, foram produzidos: dois spots de rádio-teatro, três vídeos e uma relatoria gráfica. Todos os materiais versaram sobre a questão da água, juventudes do campo e direito à comunicação.

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