NOTA DE POSICIONAMENTO SOBRE A RETOMADA DO PROJETO DE MINERAÇÃO DE URÂNIO E FOSFATO EM SANTA QUITÉRIA, CEARÁ

Filed in Notícias by on 3 de novembro de 2020 0 Comments

Dragão - símbolo da Campanha Ceará AntinuclearO Ceará Anti-Nuclear e parceria com o Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM/Brasil produziram uma nota sobre a retomada do projeto de mineração de urânio e fosfato em Santa Quitéria/CE:

” [...] Dizer sim à vida é dizer não para a produção de combustível nuclear a partir do urânio; para a geração de energia suja, cara e perigosa através de usinas nucleares; para a produção de fertilizantes fosfatados e de ração animal a partir do fosfato, que nessa jazida está ligado ao urânio e que pode ser veículo de dispersão de metais radioativos e de contaminação ambiental. Além disso, esses fertilizantes e a ração animal são pretendidos para alimentar o modelo predatório do agronegócio, concentrador de terras, destruidor de ecossistemas e diretamente relacionado ao crescimento acelerado do desmatamento e das queimadas criminosas em nosso país.

A alternativa que afirma a vida já está sendo cultivada há décadas nos territórios do entorno da jazida de Itataia através da agricultura familiar camponesa – com amplos conhecimentos e experiências sobre o manejo da terra e das águas no Semiárido, o cultivo agrícola e a criação de animais de pequeno porte, como caprinos, ovinos, abelhas, entre outros. Ela tem a capacidade de gerar trabalho e renda para a população local, com justiça social, hídrica e ambiental, sem contaminar o ambiente, esgotar a água e comprometer a saúde da região. Por isso, queremos ver o empenho e o investimento financeiro dedicados até aqui pelos governos federal e estadual para o início desse projeto inviável e perigoso de mineração passarem a ser direcionados para as famílias camponesas, indígenas e quilombolas; para o cultivo de seus projetos produtivos e para a regularização de seus territórios tradicionais. [...]”

A nota foi assinada por diversas entidades e movimentos sociais em favor da Justiça Ambiental.

Para ver a nota na íntegra, clique aqui.

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